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sábado, 16 de julho de 2016

Fã de pescaria, dono de restaurante ensina a receita de 'Piau Desossado'

Natural do Ceará, empresário morava em São Paulo e se mudou para Goiânia.
Há 4 anos ele abriu um bar ao lado de casa, em frente ao Setor Faiçalville.

O empresário João Laer, que nasceu no Ceará  e já morou em São Paulo, se mudou para o Setor Faiçalville, em Goiânia, em busca de segurança e contato com a natureza. Há quatro anos ele abriu um restaurante ao lado de casa, em frente ao Parque Macambira-Anicuns. O prato principal da casa é o “Piau desossado”.

Fã de pescaria, Laer faz questão de preparar o peixe, pois considera esta parte fundamental no resultado do prato. Ele ensina como tirar as espinhas do pescado antes de fritar.

“A diferença é justamente essa, é no preparo. É você desossar o peixe, sentir o sabor do peixe. Você está desossando o peixe, quebrando as espinhas. A pessoa vai sentir o sabor do peixe desossado, sem espinha”, garante.

Depois de desossado, Laer espalha no peixe um tempero caseiro, que ele não revela os ingredientes. Apesar de estar sem espinhas, o piau não desmancha ao ser frito. No restaurante, Laer serve o prato acompanhado de salada e arroz.

Confira a receita do “Piau desossado”:
Ingredientes:
- Piau
- Farinha de milho
- Sal
- Alho
Modo de fazer:
Faça cortes no peixe no sentido vertical para quebrar as espinhas. Depois, abra o peixe no meio para temperá-lo. Em seguida, passe no creme de milho e frite na manteiga quente.
Sirva o peixe com arroz e salada de alface, repolho e tomate.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Boi de origem japonesa rende bife que custa mais de R$ 200 em restaurante21

O boi da raça japonesa wagyu (lê-se 'uaguiú") é o responsável pela produção de uma das carnes mais caras do mundo, que chega a ser vendida por até US$ 1.000 o quilo no Japão.

Priscila Tieppo/uol
Essa carne, conhecida como "kobe beef" --uma referência à cidade japonesa de Kobe, de onde o gado se origina-- é encontrada no Brasil por um preço mais baixo, mas ainda assim salgado.

Em São Paulo, o quilo da carne pode chegar a R$ 240 (ou US$ 102). Em restaurantes, uma porção de 400 gramas vale mais de R$ 200 --o que, por quilo, equivaleria a R$ 500 (US$ 213)

A justificativa para o alto preço está no fato de a raça wagyu produzir carne com muita gordura entre as fibras, o que, segundo especialistas, a torna saborosa e macia. Por essa razão, ela é quase sempre servida apenas levemente grelhada e com pouco sal; nada de molhos ou temperos fortes, para não haver interferências no gosto.

A carne é classificada de acordo com seu grau de marmoreio, ou seja, a quantidade de gordura entremeada. Quanto maior a quantidade de gordura, maior o número que ela recebe.

A classificação japonesa vai de 1 a 12, e serve também como referência para o preço da carne, inclusive em restaurantes, que cobram mais caro pelas peças de número maior. Aqui no Brasil são produzidas carnes de 1 a 8, mas o preço do produto não varia conforme a  numeração.

A carne de bois de outras raças não atinge o nível mínimo de gordura dessa escala.

"No Japão, essa carne mais gordurosa faz sucesso e é a mais cara. Aqui no Brasil, conseguimos manter um padrão de marmoreio que agrada mais ao paladar do brasileiro, [uma carne] não tão gordurosa e muito saborosa", diz o chef do restaurante Kinoshita, Tsuyoshi Murakami.

O restaurante, localizado em São Paulo, compra cerca de 90 kg por mês da carne produzida na fazenda Yakult, a pioneira na criação do gado wagyu no Brasil. Os pratos do restaurante, com 150 gramas de kobe beef, custam em média R$ 70.

Carne ainda é pouco conhecida por brasileiros
O kobe beef ainda não é tão conhecido no Brasil, apesar de estar no país há quase 20 anos. "Ainda é um paladar pouco explorado e muito restrito a quem pode pagar", diz Belarmino Iglesias, presidente do conselho administrativo do grupo Rubaiyat, que reúne fazendas e restaurantes.

Segundo o chef especialista em carnes István Wessel, o kobe beef entra na lista de carnes exóticas, consumida poucas vezes ao ano. "É um produto muito bom, mas custa mais do que os outros e tem muita gordura, o que causa uma certa resistência do consumidor, pois vai um pouco na contramão do consumo de produtos menos gordurosos", afirma. 

Fonte: UOL/Agronegócio

terça-feira, 12 de julho de 2016

4 vinícolas em Goiás que todo amante de vinhos precisa conhecer

Fazendas que são um pedacinho da Europa e do Sul do Brasil aqui no cerrado

Serras, montanhas, muito verde e um clima que remete ao aconchego: as vinícolas, regiões dedicadas ao cultivo e colheita de videiras em grande escala para a produção de sucos e vinhos, são atrações turísticas em muitas regiões da Europa e do Sul do Brasil e roteiros obrigatórios para amantes de vinhos e bons passeios. A boa notícia para os enófilos é que não é preciso viajar para longe para aproveitar o clima todo europeu e sulista das vinícolas: Goiás também tem vinícolas próprias, que produzem bebidas goianas com toques europeus em paisagens que valem a visita. Conheça agora 4 vinícolas goianas que vão te transportar para a Europa e prepare-se para uma experiência única:


Vêm lá do município de Cocalzinho de Goiás, às margens do Rio Corumbá, premiados vinhos produzidos aqui no cerrado com uvas europeias. Na Pireneus Vinhos e Vinhedos, do médico e sommelier Marcelo Souza, são produzidos os vinhos Bandeiras e Intrépido: premiado com o título de melhor tinto pelo Anuário de Vinhos Brasileiro do Instituto Brasileiro de Vinhos de 2012, o Bandeiras é produzido com a italiana uva barbera, e recebeu o nome em homenagem aos bandeirantes, que descobriram a região onde as uvas são cultivadas. O Intrépido, por sua vez, é produzido com uvas francesas syrah, e representa a iniciativa corajosa e pioneira em produzir vinhos em uma região improvável.


A safra acontece sempre nos meses de agosto e setembro, e é possível agendar visitas em grupos de até dez pessoas para conhecer os vinhedos e participar de degustação harmonizada com os vinhos. Para maiores informações e agendamentos, é só entrar em contato pelo email pireneusvinhos@gmail.com.




Grupo participa de visita e refeição harmonizada na Fazenda Pireneus Vinhos e Vinhedos.

Fazenda Pireneus Vinhos e Vinhedos

Onde: Cocalzinho de Goiás, Serra dos Pirineus – a 129km de Goiânia

Agende uma visita pelo email: pireneusvinhos@gmail.com

Vinícola Serra das Galés, em Paraúna

Localizada no município de Paraúna, a vinícola Serra das Galés é a responsável pela produção dos vinhos Cálice de Pedra rosado, branco e tinto, elaborados a partir de variedades das uvas Isabel, Violeta, Niágara e Lorena. Tanto os vinhos quanto a vinícola fazem homenagem à Pedra do Cálice, principal monumento natural de Paraúna e símbolo da Serra das Galés, localizada no município. É possível visitar tanto a fábrica quanto a vinícola (o período ideal para conhecer a plantação são os meses de junho e julho, período das uvas), basta fazer agendamento prévio. Não é cobrada taxa e as visitas recebem até 35 pessoas. Para visitar a plantação, é preciso ir de transporte próprio, já que ela fica a 40km da fábrica.

Vinícola Serra das Galés, em Paraúna

Vinícola Serra das Galés

Onde: Rodovia GO 320, s/n, km 1 – Setor Ponte de Pedra, Paraúna – GO

Informações: (64) 3556-1000

Fazenda & Vinícola Jabuticabal, em Hidrolândia

A história da Fazenda & Vinícola Jabuticabal e antiga: em 1947, após a Segunda Guerra Mundial, Antônio Batista da Silva plantou os primeiros pés de jabuticaba na área que daria origem à vinícola. Mas, foi apenas em 2000 que a fazenda deu início ao processo de industrialização da jabuticaba, dando início às atividades da vinícola, e assim, produzindo fermentados e cachaça de jabuticaba. A fazenda é uma das maiores produtoras de jabuticaba do Brasil e do mundo, com mais de 38 mil pés, e é a única a aproveitar o fruto e transforma-lo em produtos industrializados, como o Javine, fermentado tinto produzido com jabuticaba, com 11% de teor alcoólico; e a Aguardente, cachaça derivada da destilação da casca da fruta.

O espaço está aberto à visitação do público nos períodos de safra, que têm início em setembro. Na época, é possível passar o dia por lá e comer quantas jabuticabas puder. É permitido levar comida pronta e bebida para fazer piquenique às sombras das frondosas árvores. Vale tomar também um bom banho no Rio Dourado que conta com uma prainha de areia bem convidativa.


Fazenda & Vinícola Jabuticabal, em Hidrolândia

Onde: Rodovia GO-319, KM 18, Distrito de Nova Fátima, Hidrolândia - GO

Informações: (62) 3505-9576 | 3505-9549



Vinícola Goiás


Vinícola

Vinícola Goiás em Itaberaí

Conhecer a Vinícola Goiás é como dar um passeio pelas grandes colônias italianas aqui no centro-oeste e ser transportado no tempo e no espaço. Pioneiros no projeto do enoturismo no estado, a vinícola tem instalações, roteiros e paisagismo projetados especialmente para promover uma experiência única para os visitantes. Criada em 1998, a vinícola produz o suco natural Dell Nonno, elaborado com uvas Bordô e Isabel, sem aditivos químicos e conservantes na composição. A vinícola também comercializa uvas e geleias. Para conhecer, basta agendar uma visita por telefone.



Vinícola Goiás em Itaberaí

Vinícola Goiás

Onde: Rua 1, s/n, Jardim Esmeralda, Itaberaí - GO

Informações: (62) 9934-4231 | (62) 8548-3392


Fonte: CurtaMais

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Máquina de R$ 1,2 mi colhe 80 tipos de grão; veja como é feita

André Cabette Fábio/UOL
Para produzir máquinas agrícolas com maior tecnologia e de forma mais eficiente, as montadoras instaladas no Brasil têm investido em maquinário mais sofisticado e na automação de parte das linhas de montagem. Clique nas fotos acima e acompanhe o processo de produção de colheitadeiras na fábrica da CNH (Case-New Holland), em Sorocaba (SP)

A colheitadeira Axial-Flow 8230 é um dos modelos mais vendidos da fabricante Case IH. Embora seja mais utilizada nas culturas de soja, milho, feijão e amendoim, ela foi projetada para colher mais de 80 tipos de grão, numa lista que inclui ainda cevada, girassol, trigo, milho-pipoca e linho.

A máquina, que pode custar até R$ 1,2 milhão, é produzida em Sorocaba (SP), numa fábrica que é compartilhada com a New Holland. As duas empresas fazem parte da CNH, ligada ao Grupo Fiat.

A fábrica no interior paulista produz, em média,12 colheitadeiras por dia, de diversos modelos e das duas marcas, além de peças para pulverizadores, que são finalizados em outras unidades da empresa.

Para produzir as máquinas em Sorocaba, são utilizadas cerca de 10 mil chapas de aço diariamente. Elas passam por três linhas de corte automático a laser, e transformam-se em peças como chassis e rotor, tubo giratório instalado no interior das colheitadeiras que separa as sementes do resto da planta, quando ela é colhida.

A fábrica não produz os motores que equipam as máquinas. Eles são feitos pela FPT, em Sete Lagoas (MG).

Sistema de solda para grandes peças custou US$ 32 milhões
Depois de cortadas, as peças passam para o setor de solda, onde são unidas a peças maiores e mais complexas. Com 150 máquinas de solda operadas manualmente, o sistema da fábrica da CNH em Sorocaba custou US$ 32 milhões. Um sistema de exaustão ajuda a dispersar a fumaça do local.

Um segundo sistema de solda, mais delicado, custou US$ 700 mil e é usado para peças menores.

Já os rotores, peças estratégicas das colheitadeiras, pois separam os grãos do resto da planta, envolvem soldas mais complexas, por isso o sistema é automatizado. Quem faz o trabalho, no interior de uma espécie de câmara, é um grupo de seis robôs, que custaram juntos US$ 1 milhão.

Zezé Di Camargo tem vacas de R$ 1,5 milhão na fazenda É o Amor

Zezé Di Camargo se define como um matuto, um caipira. Nascido na roça, no interior de Goiás, desejava ser cantor e pecuarista. Primeiro, veio a carreira na música, estimulada desde cedo pelo pai, Francisco.

Já famoso, Zezé decidiu completar o sonho de infância e criar gado –desejo que começou a se tornar realidade com a compra de uma fazenda em 1993.

Hoje, a fazenda É o Amor –nome emprestado de uma de suas músicas de maior sucesso–, no vale do rio Araguaia, município de Araguapaz (GO), abriga vacas de até R$ 1,5 milhão. Na propriedade de 1.500 hectares, há um laboratório usado para a reprodução de gado nelore puro, que começou a ser comprado em 2004.

"Montei uma estrutura de serviços para reproduzir meus melhores animais através de técnicas de biotecnologia, como a inseminação artificial", afirma o cantor.

Para Zezé Di Camargo, ser pecuarista estava em seu destino. "A gente foi criado naquele pedaço de paraíso, que era a chácara do meu avô. Era natureza pura. Meu pai ensinou a gente a cuidar da terra e a amar os animais. Sou matuto, sou do mato, este seria o meu destino e, com a música, posso desenvolver a minha essência", diz.

No início, pecuaristas não confiavam no trabalho da fazenda
No início dos negócios, Zezé comprava bois para engorda, que, depois eram vendidos ao frigorífico Friboi.

Frequentando leilões, começou a investir na raça nelore, gado que já conhecia desde antes de se tornar cantor e com o qual queria trabalhar. Comprou 360 exemplares no início.

"Essa raça bovina é a base da pecuária brasileira. É um gado lindo", afirma.

A partir daí quis trabalhar com melhoramento genético e passou a vender animais puros, ou seja, que não têm sangue de nenhuma outra raça.

Hoje, a fazenda É o Amor mantém 500 matrizes (espécie de "mãe de aluguel") e dez doadoras (as vacas das quais se coletam os óvulos). Por ano, são produzidos 350 bezerros.

De acordo com o zootecnista e diretor da fazenda, Murilo Canedo, alguns pecuaristas não confiavam no trabalho desenvolvido na fazenda de Zezé.

"Achavam que, porque ele é artista, ia ser 'oba-oba'. Acho que a principal barreira que enfrentamos foi essa. Hoje, os clientes conhecem o gado, sabem que o Zezé é muito sério no que faz e voltam sempre a comprar com a gente", afirma.

Segundo Canedo, a fazenda mantém cerca de 230 clientes.

Com 20 anos no ramo da pecuária, o cantor tem um objetivo claro e ambicioso. "Quero cada vez mais produzir animais melhoradores na raça nelore e me destacar como principal produtor de genética no cenário nacional", diz. Leia mais

Usina italiana vai produzir 75 milhões de litros de etanol com palha

A Itália inaugurou uma usina para a fabricação de etanol a partir de palha de arroz e de trigo. 
A fábrica também está usando uma espécie de cana encontrada na região, conhecida como cana-do-reino ou cana gigante. Serão 75 milhões de litros do combustível por ano.

Ocupando uma área de 15 hectares, a usina, que já está em funcionamento, é a primeira do mundo a produzir comercialmente o chamado etanol celulósico ou etanol de segunda geração, que usa resíduos da agricultura como matéria-prima e pode transformar o mercado de biocombustíveis.

O etanol produzido no Brasil é obtido a partir do açúcar do caldo da cana. Já o etanol celulósico pode vir do açúcar presente em qualquer parte das plantas, como as folhas ou o caule, por isso pode ser produzido em qualquer local e com vários tipos de material.

Usando a tecnologia de segunda geração para extrair etanol também do bagaço de cana, por exemplo, o Brasil poderia aumentar sua produção do combustível em 30% sem plantar um único pé de cana a mais, de acordo com cálculo do CTC (Centro de Tecnologia Canavieira).

Produção vai usar cerca de 270 mil toneladas de matéria-prima por ano
A nova usina está localizada na cidade de Crescentino, no norte da Itália. Ela pertence à Beta Renewables, nascida de uma parceira entre a Biochemtex, do grupo italiano Mossi Ghisolfi, o fundo americano TPG (Texas Pacific Group) e a Novozymes, empresa de origem dinamarquesa que também atua no Brasil.

A unidade tem capacidade para produzir 75 milhões de litros do combustível por ano --uma usina convencional brasileira produz de 100 milhões a 200 milhões de litros anuais-- e deve consumir cerca de 270 mil toneladas de matéria-prima por ano.

Segundo Sebastian Soderberg, vice-presidente da multinacional Novozymes, que tem 10% da empresa, as usinas que produzem etanol com esse tipo de tecnologia até então não tinham produção anual maior do que 5 milhões de litros, o que encarece o combustível.

"Esta é uma nova era. É a primeira usina produzindo etanol em quantidade comercial com base em resíduos celulósico [a palha do arroz e do trigo]", afirma. Leia mais

"Atenção srs. ladrões: roubar cargas de feijão, agora, é mico"!!!"

Entrada de feijão irrigado do Brasil Central derruba preços e encerra a crise de abastecimento

Por Notícias Agrícolas 
Com uma oferta expressiva de, aproximadamente, 27.000 scs (vinte e sete mil sacas), o mercado sofreu uma forte oscilação negativa já no pregão realizado na madrugada, onde foi negociado 1.400 scs (mil e quatrocentos sacas) com oscilações negativas em média de R$ 40,00 (quarenta reais) por saca. 

Porém, nesse momento, já foram reportados negócios com oscilações negativas variando entre R$ 60,00 (sessenta reais) a R$ 70,00 (setenta reais) por saca e as sobras giram em torno de 20.000 scs (vinte mil sacas).

Segundo o Informativo Bolsinha de Feijão o movimento de compradores foi bom, mas a venda deixou a desejar. Os lotes abaixo de R$ 500 a saca foram rapidamente vendidos deixando apenas os lotes mais caros nas sobras. A oferta do feijão carioca recém-colhido era de Minas Gerais, Goiás e São Paulo.

Boletim extraordinário: 
Com entrada da safra irrigada de feijão, preços devem começar a ceder

Por Juliano Seabra

Carioca (*Mercado em Baixa*)

Preto (*Mercado Firme*) 
Caupi (*Mercado Estável*)
Rajado (*Tendência de Baixa*)

MERCADO NA LAVOURA

Como já vínhamos anunciando, estamos publicando hoje um resumo do levantamento realizado pelo *APP DO FEIJÃO* sobre o mercado de feijão, em âmbito nacional, principalmente sobre a safra de pivô que está no seu início, atendendo a um pedido de toda a cadeia (produtores, empresas e etc...) por ser o *APP DO FEIJÃO* a maior referência do mercado de feijão a nível nacional, pela sua forma real e imparcial de repassar as informações doa a quem doer.

PICO DE SAFRA

Vamos ter uma mudança significativa esse ano. Na verdade, vamos ter uma antecipação em relação aos anos anteriores. 

O pico da safra de pivô ocorrerá entre a próxima quarta-feira (06/07) e vai até final de agosto, porém, vamos ter num intervalo pequeno de tempo entre 03 (três) a 05 (cinco) dias, a partir da próxima quarta-feira (06/07), uma oferta significativa de aproximadamente 1.000,000 (hum milhão de sacas). 

Nos patamares atuais de preços, uma oferta nessas proporções não será recebida de maneira positiva pelo mercado.

Obs.: Em nosso levantamento já estamos deixando de fora o feijão que tinha sido comercializado antecipadamente e que está sendo colhido e entregue nesse final de semana. 

Sobre a oferta, ela se refere a todas as regiões que estão ofertando feijão nesse momento ex: GO, MG, MT, MS, RO, DF, interior paulista e oeste baiano, além das sobras da região Sul do país.

JANELA

Na verdade, todo o mercado já estava esperando essa oscilação negativa, tanto o produtor rural, como os compradores, e não devem ser pequenas oscilações. Vamos ter oscilações negativas em grandes proporções nesse pico de safra, não adianta taparmos o sol com a peneira. Temos que repassar a realidade, porém, se trabalhava com possibilidades de novas oscilações positivas passando esse pico de ofertas na *janela* entre safras, principalmente da safra paulista e da safra do Nordeste. Diante disso, o nosso pessoal de campo que esteve fazendo o levantamento nessas respectivas regiões, apontam que vamos ter uma antecipação na safra paulista de novembro para outubro e, desta maneira, diminuindo a *janela* e dificultando uma recuperação nas cotações. 

Já sobre a safra do Nordeste, temos que esperar os próximos dias monitorando os fatores climáticos, porém, já se sabe que, se tudo ocorrer dentro da normalidade, vamos ter safra cheia, já que o plantio foi grande. É verdade que houve um atraso no plantio em algumas regiões a espera das primeiras chuvas, mas todo o trabalho de plantio praticamente foi finalizado durante a última semana.

Obs.: A safra que mas preocupa os produtores das regiões de GO, MG e entorno de Brasilia é, com certeza, a safra do Nordeste, já que uma safra cheia naquela região faz com que o Nordeste deixe de comprar de outras regiões.

FÉRIAS

Vamos ter uma queda significativa no consumo em virtude das férias escolares, e essa informação não é lenda, realmente temos uma queda significativa nesse período (julho).

FEIJÃO PRETO

Aumento no consumo. Recentemente recebemos uma informação reportada pelo Sr. Jerry (feijão Barão) de Goiânia nos reportando que na sua empresa o aumento foi na casa de 83% (oitenta e três por cento). Essa é uma informação bem relevante, já que um aumento no consumo dessa variedade representa um menor consumo do feijão "Carioca".

Obs.: Logicamente que essa porcentagem vai variar de empresa pra empresa, mas o aumento nas vendas do feijão preto é uma realidade e podemos afirmar que, no geral, o aumento fica em torno de 70% (setenta por cento).

CADEIA DE COMPRAS

É natural que na próxima semana toda a cadeia de compras saia fora do mercado. Vamos escutar muito a expressão "os compradores pularam no mato, ninguém quer feijão". Os compradores, melhor que ninguém, estão no campo todos os dias e sabem que vamos ter um aumento significativo na oferta nos próximos dias. Desta forma, ninguém vai querer correr o risco de comprar feijão na casa de R$ 400,00 (quatrocentos reais) a R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) a saca, sabendo que na próxima semana o feijão possa vir a ser comercializado entre R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) a saca.

JOGO DURO

Gostaríamos de informar principalmente ao produtor rural que terá feijão disponível para ser comercializado na próxima semana. Não será o momento de fazer jogo duro teremos dias ruins pela frente, para o mercado de feijão a coisa certa a fazer será, ver quem é o comprador que estará pagando o melhor preço e vender, ou seja, concretizar a venda.

IMPARCIALIDADE

Assim como anteriormente repassamos as informações com grande antecedência para todos que iria ocorrer um desabastecimento (falta) de feijão carioca no mercado, e que iria se vender feijão acima de *R$ 500,00 (quinhentos reais)* o saco, alertando o produtor rural a não vender, também temos a obrigação de informar com antecedência que o mercado vai recuar e vamos ter, sim, fortes oscilações negativas, principalmente a partir do dia 10 (dez) ao dia 15 (quinze) desse mês (julho). 

Estamos recebendo várias mensagens de produtores rurais dizendo que essas informações não poderiam ser repassadas. Nós gostaríamos de informar que o que tornou essa ferramenta a principal referência do mercado foi justamente a sua forma real e imparcial de repassar as informações, doa a quem doer. Vamos além, feijão somente atingiu índices históricos graças ao *APP DO FEIJÃO*, se não fosse essa ferramenta, jamais feijão passaria de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) o saco. Temos ciência que o informativo de ontem e essas informações que vão ser repassadas hoje vão repercutir muito negativamente no mercado, porém, são informações reais e repassadas de maneira imparcial, como sempre fizemos e vamos continuar a fazer.

Cozinheira ensina como fazer farofa de soja sem deixar grão amargo

Profissional diz que prato é saudável e substitui feijão e carne, em Jataí.
Segundo ela, segredo é retirar casca do grão que pode comprometer sabor.

No Jornal do Campo deste domingo (10) a cozinheira Darci Alves ensina o passo a passo para preparar uma receita de farofa de soja, em Jataí, no sudoeste do estado. Segundo ela, o grão é muito saudável e pode substituir ingredientes como o feijão e a carne durante a refeição.

Darci revela que o segredo para não deixar que a soja amargue no prato está na parte de fora do grão. "A casca é que deixa o gostinho amargo. Tirando a casca não tem nada de amargo. Ela vai ficar saudável", conta.
Segundo a cozinheira, é possível fazer até outras receitas com o mesmo ingrediente, como quibe cru e saladas. "Fica muito saborosa com tomate, cebola, cheiro verde. A farofa pode levar carne moída, banana da terra fritinha. Fica muito saborosa também", diz.

Confira o que é preciso para preparar a farofa de soja.
Ingredientes:
- 1 cebola picada
- 1 colher de margarina
- cheiro verde a gosto
- 350g de massa de soja
- farinha de mandioca

Modo de preparo:
A cozinheira explica que o preparo da massa é o mais demorado. Coloque duas panelas com dois litros de água em cada para ferver. Quando a água estiver fervendo, coloque a semente em uma delas e deixe ferver por cinco minutos. Depois retire a semente da primeira panela e jogue na segunda deixando por mais dez minutos. Em seguida desligue o fogo e deixe esfriar.

Depois disso, retire a semente e a despeje em uma vasilha grande com água friapara soltar a casca. Faça movimentos de esfregar com as mãos para que ela se solte mais facilmente. Após remover as cascas, amasse os grãos para formar a massa.
Em outra panela sobre o fogão, coloque a margarina, a cebola, a massa da soja, uma pitada de sal e cheiro verde. Para finalizar a receita, adicione a farinha de mandioca. Fonte: G1 Goiás