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sexta-feira, 1 de julho de 2016

Pesquisa de perda no transporte de grãos está em andamento

As rodovias com maior fluxo desses produtos estão nos estados do Rio Grande do Sul (arroz), Mato Grosso (milho) e Paraná (trigo)

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) repassou, este mês, para a Universidade Federal do Mato Grosso, dados históricos de remoção de grãos dos últimos cinco anos, para auxiliar na pesquisa de perda quantitativa de produtos transportados em caminhões do campo aos portos. O estudo faz parte de um termo assinado em 2014, entre a Companhia e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), para quantificar o percentual de arroz, milho e trigo que fica pelas estradas, no percurso do campo aos portos, e a forma de evitar isso.

As rodovias com maior fluxo desses produtos estão nos estados do Rio Grande do Sul (arroz), Mato Grosso (milho) e Paraná (trigo). Os pesquisadores estão coletando dados, preenchendo relatórios e verificando as condições de transporte desses produtos. Também, estão verificando a melhor tecnologia de transporte, com a utilização de velcro, lonas e outros materiais que possam bloquear esta fuga dos produtos.

Segundo os organizadores, as perdas de grãos transportados ocorrem de forma generalizada nos veículos de carga, devido as estruturas dos caminhões graneleiros não apresentarem contenção adequada dos produtos. Além disso, a condição do pavimento, ou seja, a conservação da rodovia também tem efeito na quantidade de grãos perdidos pelos veículos.

O resultado deste trabalho deve ficar pronto nos próximos três anos. Outra pesquisa também aprovada pela Conab diz respeito à perda desses mesmos produtos nos armazéns brasileiros. Este trabalho vai ser conduzido por pesquisadores da Embrapa nos estados de maior produção da região Sul. Fonte: portaldoagronegocio

Desabastecimento no Brasil vai além dos problemas climáticos

Os baixos estoques são reflexo não só da quebra nas safras, mas da má gestão da agricultura nacional; ferramentas de comercialização do governo são ultrapassadas

No país que carregava a missão de ser o celeiro do mundo a palavra mais usada nos últimos meses é desabastecimento. O termo saiu das conversas de produtores rurais e lideranças do agronegócio para as filas de supermercado e para os horários das refeições em que se discutem entre as famílias brasileiras o elevado preço dos alimentos e a falta de itens essenciais da cesta básica. 

Mais uma vez, foram elencados pela sociedade os "vilões" dessas altas. Números do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apontam que no estado de São Paulo, onde a cesta básica é a mais cara do Braisl, o valor subiu, nos primeiros cinco meses do ano, 7,55%. Porém, em alguns outros como Goiás, Espírito Santo, Bahia e Paraíba, essa elevação passou de 12%.  

Ainda de acordo com o departamento, os produtos que mais subiram foram a farinha de mandioca, o feijão, o leite, a manteiga e a batata. Economistas e especialistas apontam ainda que, no segundo semestre, esses itens e mais outros como óleo de soja, proteínas animais, iogurte e o arroz devem ficar ainda mais caros. Entre as matérias-primas, destacam-se o milho e o trigo. Leia mais

quinta-feira, 30 de junho de 2016

O ICMS NA EXPORTAÇÃO DE SOJA E MILHO EM GOIÁS: UMA AFRONTA AO DIREITO TRIBUTÁRIO!!!

Lorena F Barbosa Ragagnin
Em janeiro desse ano, o estado de Goiás sancionou o Decreto Lei 8.548, de 29 de janeiro de 2016, o qual modificou o texto relativo à incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na soja e no milho referente ao Código Tributário Estadual a exemplo do estado de Mato Grosso do Sul.

Após muita polêmica e pressão do setor produtivo, referido decreto foi suspenso. O que ocorreu é que O GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS, SURPREENDEU OS PRODUTORES RURAIS E TRADINGS, COM A RETOMADA DA MENCIONADA LEI, OU SEJA, A TÃO FALADA TAXAÇÃO VOLTOU A VALER!

Uma verdadeira novela a qual só começou. Isso porque, como veremos adiante, a medida tomada pelo estado de Goiás é passiva de muitos questionamentos. Não somente da ordem econômico-social, mas principalmente da jurídica.

DO QUE SE TRATA O DECRETO LEI 8.548 DE 29 DE JANEIRO DE 2016.

O governo estadual estabeleceu limites à exportação de soja e milho sem incidência de ICMS quando originadas de Goiás, por meio desse decreto, ou seja, nas operações de exportação desses grãos, procedentes do estado de Goiás, haverá uma quota a ser definida anualmente (todo dia 31 de dezembro) pelo secretário do estado da fazenda, o qual estipulará o percentual limite de não incidência tributária. Caso a quota seja ultrapassada, haverá incidência desse percentual no ICMS de exportação.

De acordo com a Portaria nº 126/16-GSF e demonstrando seu funcionamento na prática, a primeira operação de comercialização feita pelo produtor com a empresa exportadora passará a ser diferida através da substituição tributária, o que antes era isento. Dessa forma, as comercializadoras de soja e milho deverão solicitar um termo de acordo de regime especial – TARE, junto à Secretaria da Fazenda – SEFAZ, com intuito de na primeira operação não ser recolhido ICMS.

Para que as empresas exportadoras tenham esse documento, é necessário o cumprimento de diversos requisitos, dentre eles o seguinte:

A exportação limitada a 70% do volume de soja e milho adquiridos pelas empresas comercializadoras (até referido percentual não incidirá ICMS), sendo que o restante de 30% deverá ser destinado ao mercado interno. Portanto, caso elas exportem mais que 70% da soja e milho, terão que pagar ICMS de 17% sobre a exportação do percentual excedente. É POR ESSE REQUISITO QUE A LEI VEM SENDO CHAMADA, PELO SETOR AGROPECUÁRIO, COMO “A LEI DO 70/30”.

Como já mencionado acima, o outro Estado do país que possui esse modelo de taxação é o estado de Mato Grosso do Sul. E você deve estar se perguntando o porquê dessa medida ainda estar valendo lá (aliás, a Lei daquele Estado foi até então considerada legal).  HÁ DIFERENÇA ENTRE AS 02 (DUAS) LEIS? A DE MATO GROSSO DO SUL E A DE GOIÁS?

Apesar de, em princípio, parecer sistemas de tributações idênticos, eles não são iguais.

No sistema de tributação adotado pelo Mato Grosso do Sul (MS), se a trading exportou uma quantidade “x” de soja, ela deverá destinar a mesma quantidade para o mercado interno. E nesse caso não haverá incidência de ICMS na exportação. Porém, se a empresa quiser exportar toda a quantidade originada, ela terá que adiantar o pagamento de ICMS referente ao excedente. Mas por outro lado – e agora vem a diferença – se for comprovada a venda ao exterior, ela receberá o dinheiro de volta.

Dessa forma, enquanto no estado de Goiás há um limite de exportação para que haja isenção de ICMS, sendo o excedente tributado, no Mato Grosso do Sul há uma previsão de cumprimento de obrigações acessórias, que comprovadas por meio de documentações rigorosas, as quais cumpridas, não sofrerão incidência de ICMS na exportação. ESSA FOI A RAZÃO PELA QUAL O SISTEMA ADOTADO PELO MATO GROSSO FOI JULGADO NO SENTIDO DE NÃO INFRINGIR A LEI KANDIR (LEI COMPLEMENTAR 87 DE 13 DE SETEMBRO DE 1996) PELO STJ.

Sendo assim, A TRIBUTAÇÃO DE ICMS NAS EXPORTAÇÕES DE SOJA E MILHO ORIGINADAS NO ESTADO DE GOIÁS, CRIADA PELO DECRETO LEI 8.548 DE 29 DE JANEIRO DE 2016 É ILEGAL?  Leia mais

Feijão o vilão da mesa do brasileiro

Que o preço do feijão anda às beiras de valer "ouro" não é novidade, porém uma curiosidade sobre esse produto tão presente também na mesa do goiano nos deixa intrigados quando se trata do valor da saca no mercado goiano, principalmente na cidade de Jataí no sudoeste de Goiás.

Dando um averiguada na cotação do produto no AgroLink nas principais praças produtoras do estado vimos algo muito curioso, o preço da saca de 60 quilos de feijão carioca em Jataí com valor de 171 reais e 13 centavos indo até 395 reais, sendo que nas demais praças está chegando próximo de 500 reais.

Veja tabela:
Feijão Carioca Sc 60KgGOJataíA vista30/06/16
S
Feijão Carioca Sc 60KgGOJataíA vista30/06/16
D

Consumidores alegam que já encontraram o mesmo feijão com valor de 17 reais o quilo nas gondolas dos supermercados na cidade e em Itapaci,  outra cidade goiana, foi encontrado a 14 reais e 69 centavos (veja foto).

O fato que deixa todos curiosos é a disparidade de preço, ou seja algo nessa conta, ou valores não está se encaixando.  Clique aqui e veja mais sobre o feijão em Goiás

Agro Iniciativas - Um exemplo a ser seguido de uma horta mais que especial

Escola especial da cidade mineira de Uberlândia tem inciativa que merce aplausos do mundo agro.

Dezenas de estudantes com necessidades especiais participam de tarefas interessantes que auxiliam no seu crescimento intelectual e desenvolvimento educacional.

Uma dessas tarefas é o projeto Horta Especial para que esses estudantes especiais tivessem maior interação com as coisas da terra produzindo alimentos que são consumidos dentro da própria escola e o excedente é distribuído em outras localidades da cidade.

A iniciativa para que esse trabalho fosse desenvolvido foi dos professores Saulo Silvestre, Marco Nagoa e Layla Mendes que não mediram esforços nesse novo e original método de educação especial na cidade de Uberlândia. Um exemplo a ser seguido não só por outras instituições de educação especial, mas também por escolas regulares.

O Horta Especial tem como principal objetivo a criação e manutenção de uma horta agroecológica na Escola Estadual de Educação Especial Novo Horizonte com o intuito de:

- garantir uma alimentação saudável para alunos e servidores da escola;
- estreitar a relação dos participantes com as ações de cultivo de seus próprios alimentos;
- atingir a sustentabilidade da escola enquanto à produção e consumo de hortaliças, legumes e algumas frutas;
- contribuir para a formação de valores com a valorização da natureza, do alimentos e do agricultor;
- contribuir com a política dos 5 Rs: Repensar os hábitos, Recusar produtos que geram impactos, Reduzir o consumo, Reutilizar e Reciclar;
- auxiliar nos diversos processos de ensino-aprendizagem existentes na escola e no dia a dia dos participantes.
- Compreender a relação entre solo, água e nutrientes;
- Despertar o interesse dos estudantes para o cultivo de horta e conhecimento do processo de germinação;
- Adquirir hábitos de ingerir vários tipos de legumes, frutas e verduras na alimentação;
- Estimular os estudantes a construírem seu próprio conhecimento no contexto interdisciplinar;
- Construir a noção de que o equilíbrio do ambiente é fundamental para a sustentação da vida em nosso planeta. Veja mais

Quem trabalha na Horta Especial:

- > Saulo Silvestre - Educador Responsável na Escola
- > Marco Nagoa - Técnico da Horta à Cozinha
- > Layla Mendes - Engenheira Ambiental
- > Diversos Alunos Especiais.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Em Jataí Fazenda Condor dá exemplo de gestão de pessoas


Mais uma fazenda modelo

Por Marcelo Brum/Voz do Campo
São tantas as propriedades rurais que visitamos e que nos chama atenção pelo exemplo de gestão no negócio.

No último final de semana estivemos na Fazenda Condor do amigo e parceiro da Voz do Campo, Valdecir Sovernigo em Jataí GO. 

Sovernigo investiu quase dois milhões de reais em infraestrutura para os funcionários com modernas instalações de quartos, área de lazer, de trabalho e sala para cursos.

Um verdadeiro exemplo de administração justa, e de reconhecimento para com os colaboradores.

"O que eu tenho como patrão, quero que meus funcionários também tenham", disse Valdecir Sovernigo.

As fotos são das dependências dos funcionários da Fazenda Condor.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Dupont firma acordo com Monsanto para usar tecnologia de soja Intacta RR2

A DuPont Pioneer informou em comunicado que a empresa trará a tecnologia Intacta para o mercado na safra 2017

A DuPont e a Monsanto anunciaram nesta segunda-feira (27/06) um novo acordo de licenciamento para uma das tecnologias de soja da Monsanto. Com o acordo firmado, a DuPont Pioneer receberá uma licença de uso da tecnologia Intacta RR2 PRO™ no Brasil. A licença está sujeita à aprovação prévia pelas autoridades reguladoras brasileiras.

Os termos adicionais e detalhes financeiros do acordo não foram divulgados. A DuPont Pioneer informou em comunicado que a empresa trará a tecnologia Intacta para o mercado na safra 2017. A Intacta RR2 PRO™ é uma importante plataforma da Monsanto, que oferece maior rendimento das lavouras, proteção contra as principais pragas que atacam a soja e tolerância ao herbicida glifosato.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Secretaria de Agricultura e Pecuária reconstrói ponte sobre o Ribeirão Bonfim

ASCOM - AGRICULTURA E PECUÁRIA   
A Prefeitura de Jataí através da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária, entregou dia 20/06/2015 a reconstrução de uma ponte com extensão de 30m sobre o Ribeirão Bonfim, na divisa dos municípios de Jataí e Perolândia, que liga a GO-220 com a BR-364, próximo a Pensão da Preta.

A Referida Ponte beneficiará os produtores de grãos, leite, hortaliças, carne, etc, bem como o transporte de alunos para o povoado da Estância e atendendo em especial moradores do Assentamento 3T e região.

Empresário e produtor rural Vitor Gaiardo recebe o título de cidadão jataiense

Vitor Gaiardo e família
Em sessão solene realizada no último dia 23 de junho, no Centro de Tradições Gaúchas (CTG), o empresário e produtor rural Vitor Geraldo Gaiardo recebeu da Câmara Municipal de Jataí o título de cidadão jataiense. A homenagem foi proposta pelo vereador Vinícius Luz e contou com a aprovação de todos os parlamentares.

A mesa de trabalhos foi composta pelo presidente da Câmara, Marcos Antônio, pelos vereadores Nilton César Soró, Gildenicio Santos, João Rosa, Mauro Bento Filho, Thiago Maggioni e Vinícius Luz, pelo prefeito de Jataí, Humberto Machado, pelo juiz de direito Sérgio Brito Teixeira e Silva, pela promotora de justiça Gláucia Brito Teixeira e Silva, pelo capitão Renato Melo, representando o comando do 41° Batalhão de Infantaria Motorizado, pelo tenente-coronel David Pires (PM/Rio Verde), pelo vice-presidente da OAB de Jataí, Fábio Fernandes Fagundes, pelo presidente do Sindicato Rural de Jataí, Ricardo Peres, pelo homenageado, sua mulher, Leonice Gaiardo, e seus filhos: Vitor Júnior, Gabriela e Milena.

Nascido em Gaurama-RS, no dia 13 de maio de 1959, Vitor Geraldo Gaiardo mudou-se com a família para Erechim-RS aos 2 anos de idade. Ao lado dos irmãos, desde cedo começou a trabalhar para ajudar a mãe, que ficou viúva de forma precoce. Formado em engenharia elétrica e com ampla experiência em contabilidade e administração de empresas, Gaiardo foi um dos fundadores da Mecol em Jataí, cidade em que vive há mais de três décadas.

Abrindo a fase de pronunciamentos, o vereador Gildenicio Santos enalteceu o evento da noite. "Fico muito feliz quando temos a oportunidade de homenagear pessoas ilustres", disse ele. "Um currículo como o do Vitor justifica este título, pois ele é um homem lutador, trabalhador, que tanto tem feito por Jataí".   Leia mais/JN