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terça-feira, 18 de novembro de 2025

Rota Verde Goiás lança aplicativo para facilitar comunicação com motorista

 Ferramenta reúne informações sobre SAUs, número de emergência para acionar serviços de atendimento, entre outras funções

A Rota Verde Goiás acaba de lançar um aplicativo que vai facilitar a vida de quem trafega por suas rodovias, a BR-060 e a BR-452, de Goiânia a Itumbiara, via Rio Verde. Isso porque, com a nova ferramenta, os motoristas passam a ter acesso, na palma da mão, a informações importantes sobre a viagem, como a localização das bases do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) ao longo do trecho, o que possibilita até mesmo calcular a rota até a base mais próxima a um clique.

 Outras funcionalidades estão disponíveis para deixar a viagem mais prática, entre elas, lista de telefones úteis, mapeamento de comércios nas rodovias, como postos de combustíveis, informações sobre a concessão, contato para falar com a Ouvidoria e o número de emergência para acionar serviços de atendimento em caso de pane mecânica, acidentes ou incêndios.

 Disponível gratuitamente para Android e iOS, o app já pode ser baixado nas lojas oficiais. Com o ele, o objetivo é oferecer mais praticidade e segurança aos usuários. “O aplicativo garante mais agilidade na comunicação dos usuários com as nossas equipes. Queremos que o motorista tenha tudo o que precisa para viajar com tranquilidade até o retorno para casa”, afirma Othon Almeida, gerente de Operações da Rota Verde Goiás. 

 O aplicativo também conta com uma área para informar sobre campanhas educativas, reforçando o compromisso da Rota Verde Goiás com a conscientização e a redução de acidentes.

 Futuramente serão publicadas as informações sobre as tarifas do pedágio e, quando começar a cobrança, os motoristas também poderão consultar e quitar seus débitos, pelos dados da placa, onde e quando quiserem.

 Isso permite que, por exemplo, a tarifa seja paga durante a viagem, devido à conectividade 4G em todo trecho, fruto de uma parceria entre Rota Verde Goiás e TIM, que implantou 23 torres de telecomunicação ao longo das rodovias.

 Sobre a Rota Verde Goiás

A Rota Verde Goiás assume 426,2 quilômetros de malha rodoviária em um trajeto essencial ao escoamento do agronegócio, principalmente soja e milho, e da indústria. O trecho rodoviário também é o caminho do transporte de produtos de multinacionais e de grandes eventos.

Firmado entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a concessionária, o contrato prevê investimentos de aproximadamente R$ 7 bilhões e tem um modelo de gestão inovador que visa oferecer mais segurança, conforto e eficiência para os usuários. Os benefícios econômicos incluem ainda a geração estimada de 58.389 empregos diretos e indiretos.

Os entraves estruturais do agronegócio brasileiro: crédito, seguro e armazenagem

  A advogada Kellen Bombonato (foto) é referência em direito do agronegócio

O agronegócio brasileiro, embora altamente competitivo no campo produtivo, enfrenta entraves estruturais nas áreas de crédito, seguro e armazenagem, que são instrumentos fundamentais da política agrícola nacional (art. 187 da CF/88). A integração entre esses três pilares é essencial:


1. Crédito rural viabiliza a produção;


Seguro rural protege o investimento;


Armazenagem eficiente garante estabilidade de preços e melhor renda.

Do ponto de vista jurídico, o Estado Brasileiro tem o dever constitucional de formular políticas públicas eficazes nesses setores, assegurando previsibilidade, segurança jurídica e sustentabilidade econômica ao produtor rural.


1. CRÉDITO RURAL: o crédito rural é essencial para o financiamento da produção agropecuária, custeio, investimento e comercialização, mas há déficit na oferta e na eficiência do crédito no Brasil pelos seguintes fatores:


a. Concentração bancária: grande parte dos recursos controlados por poucos agentes financeiros, principalmente bancos públicos (como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, por exemplo);

b. Burocracia e garantias onerosas: produtores de pequeno e médio porte têm dificuldade em acessar linhas de crédito devido à exigência de garantias reais e elevada documentação;

c. Juros e riscos assimétricos: volatilidade cambial e riscos climáticos aumentam a inadimplência e o custo do crédito.


O crédito rural é disciplinado principalmente pela Lei n. 4.829/1965 e pelo Manual de Crédito Rural (MCR) do Banco Central. Segundo o art. 2º da Lei 4.829/65, o crédito rural tem por finalidade: “Favorecer o custeio, o investimento e a comercialização da produção agropecuária, estimulando o aumento da produtividade e o melhor uso dos recursos disponíveis.”


Há também respaldo constitucional no art. 187, II, da Constituição Federal, que inclui o crédito como instrumento da política agrícola. Todavia, na prática, o volume de crédito ofertado é insuficiente, o que justifica políticas públicas de ampliação do acesso e da desburocratização.

Os aperfeiçoamentos propostos para o crédito são:


a) Simplificação e digitalização do acesso ao crédito: o problema é a burocracia e a exigência de garantias reais limitam o acesso, especialmente para pequenos e médios produtores. Proposta:

a.1. Criação de uma plataforma digital unificada de crédito rural, integrando cadastros (CAR, SNCR, Sicar, etc.) e histórico produtivo do produtor.

a.2. Utilização de garantias alternativas, como recebíveis do agronegócio (CDA, WA, CRA e CPRs digitais).

a.3. Regulamentação mais clara para o uso de blockchain e assinaturas eletrônicas nas operações.

b) Fomento ao mercado privado de crédito: o problema é a dependência excessiva de bancos públicos e recursos controlados (cerca de 70% do crédito rural ainda vêm do Tesouro ou do BNDES). Proposta:

b.1. Incentivar o crédito privado e cooperativo, ampliando o papel de fintechs e cooperativas de crédito rural.

b.2. Aprimorar o mercado de títulos do agronegócio (CRA, LCA, CDCA), inclusive com maior proteção jurídica e segurança para investidores.

c) Proposta de aperfeiçoamento legislativo: a Revisão da Lei 4.829/65 e do Manual de Crédito Rural para incorporar crédito privado, digital e sustentável, com foco em desburocratização e inclusão financeira.


2. SEGURO RURAL: o seguro rural é um mecanismo de mitigação de riscos climáticos, biológicos e de mercado. Sem um seguro rural robusto, o produtor fica exposto a eventos climáticos extremos, o que desestimula investimentos e compromete o crédito rural. No Brasil, porém, o seguro apresenta:


a. Baixa cobertura: menos de 30% da área cultivada nacionalmente é segurada;

b. Subvenção pública insuficiente: o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) sofre cortes orçamentários recorrentes;

c. Falta de diversificação de produtos: ausência de seguros paramétricos e multirrisco em larga escala.

O seguro rural é regulado pelo Decreto-Lei n. 73/1966 (que institui o Sistema Nacional de Seguros Privados) e pela Lei Complementar n. 126/2007, que dispõe sobre a política de resseguro. O PSR foi criado pela Lei n. 10.823/2003, prevendo subvenção econômica ao prêmio do seguro.

Também há fundamento no art. 187, V, da Constituição Federal, que inclui o seguro agrícola entre os instrumentos da política agrícola nacional. O aprimoramento do seguro rural depende, portanto, de estabilidade orçamentária, integração com o crédito rural e melhor gestão de riscos climáticos.

Os aperfeiçoamentos propostos para o seguro são:

a) Estabilidade e ampliação da subvenção pública: o problema é que o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) sofre contingenciamentos orçamentários anuais, gerando incerteza. Proposta:

a.1. Criação de um Fundo Nacional de Estabilidade do Seguro Rural, com receitas permanentes (parte do Fundo Clima e do FNDCT, por exemplo);

a.2. Estabelecimento de vinculação orçamentária mínima (por lei ordinária) para o PSR, garantindo previsibilidade plurianual.

b) Aprimoramento técnico do mercado de seguros. Proposta:

b.1. Incentivar o uso de tecnologias satelitais e dados climáticos (como sensoriamento remoto e IA) para precificação mais justa e redução de fraudes;

b.2. Criação de seguros paramétricos (baseados em índices climáticos) e fundos de catástrofe rural, para eventos extremos;

b.3. Estímulo à participação de resseguradoras internacionais, com flexibilização regulatória (LC 126/2007).

c) Proposta legislativa: a instituição de uma Lei Geral do Seguro Rural, consolidando normas dispersas, criando estabilidade jurídica e estabelecendo diretrizes de governança e sustentabilidade.


3. ARMAZENAGEM: O déficit de armazenagem no Brasil é estimado em 30% a 40% da safra anual, o que significa que o país produz mais grãos do que consegue estocar adequadamente. Os problemas principais são:

a. Infraestrutura defasada e concentração de armazéns em grandes grupos;

b. Falta de armazéns na propriedade rural, obrigando o produtor a vender rapidamente após a colheita (quando os preços estão mais baixos);

c. Dificuldade de financiamento para construção e modernização de silos.

O déficit de armazenagem gera ineficiência logística, perdas pós-colheita e pressão sobre preços. O tema se insere no âmbito da política agrícola e da logística de escoamento da produção, também amparado pelo art. 187, IV e VI, da Constituição Federal, que prevê: “Infraestrutura de armazenagem, transporte e comercialização como instrumentos da política agrícola.”

Além disso, a Lei n. 9.973/2000 e o Decreto n. 3.855/2001 disciplinam o Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras, visando garantir padrões técnicos e sanitários. O Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), regulado pelo Banco Central, busca financiar obras de armazenagem, mas a execução é insuficiente.


Os aperfeiçoamentos propostos são:


a) Incentivo à armazenagem na propriedade: o problema é que o déficit é superior a 30 milhões de toneladas em capacidade estática; produtores obrigados a vender logo após a colheita. Proposta:

a.1. Ampliação e simplificação do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), com juros equalizados e prazos mais longos;

a.2. Criação de linhas de crédito específicas para armazenagem sustentável (energia solar, controle de umidade, rastreabilidade);

a.3. Desburocratização das licenças ambientais para silos e armazéns na propriedade rural.

b) Integração logística e regulação técnica: Proposta:

b.1. Atualização da Lei n. 9.973/2000, com padrões modernos de certificação (ISO, rastreabilidade digital, QR Code);

b.2. Integração entre armazenagem e sistemas de comercialização eletrônica (e-Warehouse Receipts, notas fiscais digitais);

b.3. Parcerias público-privadas (PPPs) para grandes polos de armazenagem regional.

c) Proposta legislativa: a Criação de um Marco Legal da Armazenagem Rural, disciplinando incentivos fiscais, linhas de crédito específicas e integração com políticas de logística e comercialização agrícola.

Em conclusão, o fortalecimento do crédito rural, do seguro rural e da armazenagem não é apenas uma necessidade econômica; antes, é uma obrigação constitucional e institucional do Estado Brasileiro, prevista no art. 187 da CF/88, que estabelece os instrumentos da política agrícola.

Portanto, o desenvolvimento dessas três frentes (crédito, seguro e armazenagem) proporcionará maior segurança jurídica e financeira ao produtor rural, estabilidade de preços e previsibilidade de renda, redução da dependência de subsídios pontuais e aumento da eficiência de mercado e sustentabilidade e resiliência climática da produção agropecuária.


Lybor Landgraf: referência nacional

 

A Lybor Landgraf é uma banca de advocacia (www.lybor.com.br) especializada em dívidas rurais, dívidas industriais, dívidas com bancos em geral, e dívidas contra empresas que atuam como “bancos” ou “agiotas”, oferecendo crédito aos produtores rurais. A Lybor Landgraf é reconhecida nacionalmente por sua excelência, tendo sido premiada pelo Senado Federal e pelo setor sucroalcooleiro como o melhor escritório de advocacia em sua área de atuação.

 

A Dra. Kellen Bombonato é a diretora jurídica geral da banca. Já o Dr. Osmar de Vasconcellos, advogado e diretor superintendente, é o responsável por recepcionar novos clientes, avaliar os casos e encaminhá-los à diretora jurídica. Contato: drosmar@lybor.com.br | +55 (44) 3027-4500.

 

 

Kellen Bombonato

Advogada Especialista em Crédito de Fomento

(Rural, Industrial e Comercial) e Direito Agrário / diretora jurídica da Lybor Landgraf 

Exposição laboral ao herbicida glifosato no Mato Grosso

 Por Angelo Zanaga Trapé (foto), Professor-doutor aposentado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas (Unicamp) e membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS)

O produto glifosato utilizado nas lavouras de soja em diversas regiões do Mato Grosso, assim como em outras regiões do país e de vários países — sendo devidamente registrado pelas agências reguladoras — vem sendo sistematicamente apontado como possível causador de efeitos adversos na saúde de agricultores expostos ao produto.

Recentemente ocorreu uma audiência pública no Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso, em Cuiabá, tratando justamente da exposição laboral ao glifosato e dos possíveis riscos para a saúde dos trabalhadores. As apresentações incluíram profissionais de diversas áreas, entre eles toxicologistas com ampla experiência sobre o comportamento do glifosato no meio ambiente e sua segurança quando utilizado de acordo com as orientações técnicas.

Apesar das demonstrações sobre a segurança do uso do glifosato e da manutenção do registro do produto pela ANVISA, as considerações dos membros do colegiado não foram conclusivas sobre se a exposição laboral ao herbicida poderia ou não causar efeitos à saúde dos agricultores.

Com o objetivo de contribuir para essa análise, é apresentado o único estudo científico realizado com agricultores expostos ao glifosato em um município da região Meio-Norte de Mato Grosso, no período de 2017 a 2018:

1. Estudo da Unicamp em Nova Mutum (MT) — 2017–2018

Título do artigo: Determination of Glyphosate in human urine from farmers in Mato Grosso-BR

Equipe de pesquisadores

  • Prof. Dr. Angelo Zanaga Trapé — médico toxicologista

  • Prof. Dr. Paulo César Pires Rosa — químico e farmacêutico

  • Karolyne Gramlich de Melo — mestranda em Farmacologia

Instituição

Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp

Local

Nova Mutum (MT)

Metodologia

  • Coleta de 90 amostras de urina de trabalhadores rurais expostos ao glifosato

  • Análise por cromatografia líquida com detecção por fluorescência (HPLC-FL)

  • Limite de detecção: 0,34 ng/mL

  • Limite de quantificação: 1,15 ng/mL

Resultados

  • Apenas 12% das amostras apresentaram traços de glifosato durante a aplicação.

  • Nenhuma amostra ultrapassou os limites permitidos pela ANVISA.

  • Amostras coletadas antes e dias depois da aplicação foram negativas para presença do herbicida no organismo.

Conclusão

O estudo indicou baixo risco toxicológico, desde que o glifosato seja utilizado conforme recomendações técnicas de segurança.

2. Dissertação de Mestrado — Karolyne Gramlich de Melo (2018)

Título

Determinação de glifosato em amostras de urina humana pela derivatização com cloroformato de 9-fluorenilmetilo

Orientador

Prof. Dr. Paulo César Pires Rosa

Instituição

Unicamp

Objetivo

Desenvolver e validar um método analítico sensível para detecção de glifosato em urina humana.

Resultado

Método considerado eficaz e sensível para monitoramento de exposição ocupacional.

Este estudo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, gerou uma dissertação de mestrado e está publicado no periódico científico IAJMH — Interamerican Journal of Medicine and Health.

Pesquisas desse tipo, utilizando marcadores biológicos de exposição, são essenciais para obter dados concretos sobre a absorção de pesticidas — como o glifosato — por trabalhadores rurais, permitindo avaliar se a exposição laboral pode resultar em efeitos agudos ou crônicos, desde que consideradas as orientações técnicas corretas de aplicação.

Sobre o CCAS

O Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011, com domicílio, sede e foro no município de São Paulo-SP, com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto. 

O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico.  

Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas. 

A agricultura, por sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. Não podemos deixar de lembrar que a evolução da civilização só foi possível devido à agricultura. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa, assim como a larga experiência dos agricultores, seja colocado à disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça. Mais informações no website: http://agriculturasustentavel.org.br/

Com investimento de R$ 100 milhões, Equatorial Goiás entrega subestação que impulsiona agricultura goiana

Força-motora do agro e da energia: nova subestação entra em operação, leva energia estável ao campo e impulsiona safra 2025/26 de soja no estado


Goiânia, novembro de 2025 - No coração da produção agrícola de Goiás, onde o verde das lavouras encontra o pulso da tecnologia, a Equatorial Goiás entrega uma obra que une o campo e a energia em um mesmo propósito: impulsionar a agricultura goiana. Localizada na zona rural de Santa Fé de Goiás, a nova Subestação Fazenda Canadá entrou em operação em junho de 2025, após um investimento de R$ 107,7 milhões, e já reforça o fornecimento de energia durante um dos períodos mais importantes do calendário agrícola: o plantio da soja.
Na safra 2024/2025, Goiás colheu 20,4 milhões de toneladas de soja, um crescimento de 18% em relação ao ciclo anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para a safra 2025/2026, a expectativa é superar esse volume e os agricultores contam com um apoio decisivo: uma rede elétrica mais forte, estável e preparada para acompanhar o ritmo das máquinas, dos pivôs de irrigação e de todo o sistema produtivo. 
“Com a Subestação Fazenda Canadá, entregamos muito mais do que energia, entregamos suporte à lavoura, segurança operacional e tranquilidade para o agro goiano”, afirma o superintendente técnico da Equatorial Goiás, Roberto Vieira. “Em um momento em que o setor agrícola exige precisão, volume e velocidade, somos uma empresa que faz investimentos para fornecer energia com maior qualidade", destaca. 
Energia que move o campo
A nova subestação foi reconstruída com equipamentos de alta tecnologia, que ocupam menos espaço, mas entregam muito mais potência. Ela passou de 20 MVA para 53,3 MVA, o que significa mais capacidade para atender grandes áreas agrícolas, especialmente fazendas que dependem da irrigação.
Essa potência extra garante energia constante e segura, mesmo durante o funcionamento simultâneo de diversos sistemas de irrigação, tratores e máquinas de secagem de grãos. O reforço inclui dois transformadores de maior porte, novas linhas de distribuição e equipamentos telecontrolados, que permitem operação totalmente remota a partir do Centro de Operações Integradas (COI), em Goiânia.
Além da nova subestação, a Equatorial Goiás também instalou geradores na região, reforçando ainda mais a estabilidade e reduzindo oscilações que poderiam impactar o trabalho dos irrigantes, especialmente durante o período de estiagem, quando o uso de energia é intenso e contínuo.
A força da soja e o papel da energia
A soja segue como protagonista do agronegócio goiano, responsável por boa parte das exportações e da geração de empregos no campo. Dados da Associação dos Produtores de Soja de Goiás (Aprosoja-GO) indicam que os agricultores pretendem concluir o plantio até o fim de dezembro, com colheita iniciando em janeiro. A expectativa é que o estado alcance nova marca histórica de produção, impulsionado por infraestrutura elétrica mais moderna e pela expansão da irrigação — que já cobre 721 mil hectares em Goiás e deve atingir 1,1 milhão até 2040, segundo a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).
A irrigação é um dos diferenciais que garantem produtividade mesmo em períodos de estiagem, assegurando colheitas regulares, sustentabilidade e segurança alimentar. É também um dos motivos pelos quais a estabilidade da energia se torna indispensável para o campo.
Mais do que uma obra elétrica, a Subestação Fazenda Canadá representa um elo entre a energia e o agronegócio, oferecendo condições para que o produtor rural siga crescendo com segurança e eficiência. “Quando a energia chega com qualidade, o campo produz mais, o estado se desenvolve e a economia de Goiás avança. Essa é a missão da Equatorial Goiás”, reforça Roberto Vieira.

Mais de R$ 1 bilhão em investimentos no 1º semestre
A entrega da nova Subestação integra um plano estratégico de recuperação da infraestrutura elétrica. Com mais de R$ 1 bilhão investidos apenas no primeiro semestre de 2025, a Equatorial Goiás vem entregando resultados concretos: menos quedas de energia, mais segurança e agilidade no atendimento.
Entre as principais frentes estão a substituição de equipamentos antigos, manutenções preventivas e corretivas e reforços estruturais em áreas críticas. A companhia também investe em automação e monitoramento remoto, o que permite respostas mais rápidas e eficientes em situações emergenciais, especialmente durante temporais.
A população pode acompanhar o avanço das ações e mutirões pelo portal: trabalhometroequatorialgo.com.br

Entregas de fertilizantes crescem 2,7% em agosto, ritmo mais lento desde o início do ano


Por Marcela Menoni/viveiros.com.br

As entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro somaram 5,25 milhões de toneladas em agosto de 2025, alta de 2,7% frente ao mesmo mês do ano anterior, quando foram comercializadas 5,11 milhões de toneladas, segundo a ANDA (Associação Nacional para a Difusão de Adubos). No acumulado de janeiro a agosto, as entregas atingiram 30,55 milhões de toneladas, crescimento de 9,3% em comparação a igual período de 2024, quando o total foi de 27,96 milhões de toneladas.

O Estado de Mato Grosso manteve a liderança no consumo, com participação de 22,3% do total nacional, o equivalente a 6,81 milhões de toneladas. Na sequência aparecem Paraná (4,12 milhões), São Paulo (3,28 milhões), Goiás (2,93 milhões), Rio Grande do Sul (2,78 milhões), Minas Gerais (2,65 milhões) e Bahia (2,04 milhões).

 

A produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou agosto de 2025 em 699 mil toneladas, registrando crescimento de 7,1% em relação ao mesmo mês de 2024. No acumulado dos primeiros oito meses, o volume chegou a 4,86 milhões de toneladas, avanço de 6,7% em relação com as 4,55 milhões de toneladas no mesmo período de 2024.
 

As importações também seguiram em alta. Em agosto, entraram no País 4,60 milhões de toneladas, aumento de 6,5% sobre igual período do ano anterior. De janeiro a agosto, o total importado somou 27,58 milhões de toneladas, com expansão de 11,1% em relação as 24,83 milhões de toneladas no mesmo período de 2024.
 

O Porto de Paranaguá consolidou-se como principal ponto de entrada do insumo, foram importadas sete milhões de toneladas no período, crescimento de 11,4% frente a 2024 (6,36 milhões de toneladas). O terminal representou 25,7% do total de todos os portos (fonte: Siacesp/MDIC).

Obras na BR-452 avançam com reparo no pavimento e implantação de defensa metálica

 
Rota Verde Goiás mantém frentes de trabalho ao longo de todo trecho e pede atenção redobrada aos motoristas

A Rota Verde Goiás inicia a semana com obras e melhorias nas suas rodovias, a BR-060 e a BR-452, de Goiânia a Itumbiara, via Rio Verde. Há frentes de trabalho importantes em trechos da BR-452 para reforçar a segurança e a fluidez do trânsito. Entre o km 3 e o km 4, e também do km 101 ao km 104, equipes realizam reparos no pavimento nesta semana.

Já entre os km 44 e 46, 96 e 98, e 146 e 148, o foco é a instalação de defensa metálica — equipamento essencial para ampliar a proteção em áreas de risco. Já no trecho do km 152 ao km 155 da BR-452, os trabalhos são para revitalização da sinalização horizontal, que orienta o motorista, previne riscos e garante que cada viagem siga pelo caminho mais seguro. Em todos esses pontos há desvio de faixa, exigindo mais atenção dos motoristas.

As obras também avançam na BR-060. No segmento entre os km 166 e 168, está em andamento a recuperação da tela antiofuscante, estrutura que reduz o impacto do farol alto de veículos que trafegam no sentido contrário. Do km 285 ao km 300, as equipes atuam na recuperação do sistema de drenagem, fundamental para o escoamento adequado da água da chuva e para evitar danos à pista.

Outros trechos da BR-060 recebem serviços de recuperação de pavimento, como nos km 255 a 256, 264 a 265, 271 a 272, 277 a 278 e 297 a 298. Essas intervenções são essenciais para manter as condições de rodagem e reforçar a segurança de quem utiliza a via diariamente, especialmente em trechos com maior fluxo de veículos pesados.

Os trabalhos acontecem sempre das 7h às 18h, até domingo, dia 22. A Rota Verde Goiás orienta os motoristas a redobrar a atenção e respeitar a sinalização temporária nos trechos em obras e melhorias. As equipes atuam para minimizar impactos no tráfego e garantir que todas as melhorias sejam entregues com qualidade e segurança.